115 min
Não pense que o novo Cinderela não tem nada de novo; que o tema princesa-madrasta-príncipe-final-feliz se esgotou nele mesmo, para sempre; que o é filme só para meninas; que você já tem sua madrasta preferida e nada vai fazê-lo mudar de ideia; e que Cinderela não passa de uma garota tola e chorona, que não […]
Literalmente, Wild deveria ter sido traduzido como Selvagem. Assim como o filme Into the Wild, que foi chamado em português Na Natureza Selvagem. São histórias diferentes, mas me lembrei dele porque o termo “wild” se refere ao mesmo objeto nos dois casos: o mergulho profundo e desconhecido na natureza, na tentativa de encontrar o sentido da […]
Tudo começa e eu logo achei que estava vendo mais do mesmo: um daqueles filmes pastelões, em que um boêmio e mulherengo, depois de aventuras com mulheres de todas as nacionalidades possíveis, é pai de uma garotinha e acaba tendo que cuidar dela. Mil trapalhadas e tal, como sempre. Se você tiver essa mesma impressão […]
A beleza que há em Nebraska transcende sua já linda fotografia em preto e branco. A sutileza do filme vai além da complexa relação familiar, em que todos tenham ganhar um pedaço de tempo a seu favor. A delicadeza, supera o amor entre pai e filho, que não precisa ser explícito para ser verdadeiro. Mas […]
Dizem os mágicos – e quem já viu boa mágica sabe que é verdade – que o truque está no detalhe. Ou melhor, em fazer o público olhar bem para um ponto específico (a cartola, o coelho, o armário), enquanto o truque acontece em outro lugar. Ou seja, quanto mais perto você olha, menos você […]
Não sou a pessoas mais indicada para falar da Saga Crepúsculo como um todo – que, aliás, movimentou multidões de adolescentes em todo o mundo. Confesso que não assisti a todos os filmes, e portanto só consigo dar meu parecer deste último, Amanhecer 2, que fecha o ciclo dos vampiros. Nada confortável assistir a uma […]
Depois de belíssimo Vincere, impossível não esperar algo à altura. Digo isso de cara porque A Bela que Dorme não é tão vibrante quanto o seu filme anterior, porque é mais reflexivo. Vincere era um romance histórico; A Bela que Dorme é um roteiro pensado para colocar lenha na fogueira do polêmico assunto eutanásia – […]
Corações sujos eram aqueles japoneses que acreditavam que o Japão tinha perdido a Segunda Guerra. Ao acreditar (na verdade), estavam traindo a pátria, os comandantes da imigração japonesa no Brasil, e, por consequência, o imperador – o que já seria assinar uma sentença de morte. Assim escreveu Fernando Morais em seu livro homônimo (2000), para contar […]