DIVERGENTE – Divergent

Cartaz do filme DIVERGENTE – Divergent

Opinião

Tem muita gente achando que Divergente é parecido com Jogos Vorazes. É o mesmo gênero sim e há semelhanças já que ambos contam um história futurística, que traz à tona pensamentos apocalípticos, sobre o fim do mundo, com aquelas hipóteses malucas sobre o que vai sobrar depois que não restar mais nada do mundo como o conhecemos hoje.  Mas um não exclui o outro e quem ganha é o espectador que curte o gênero ficção científica. Agora são duas boas séries sobre o tema para você aproveitar.

Divergente é a adaptação para o cinema do primeiro livro da trilogia escrita por Veronica Roth. Tem um apelo jovem, é verdade. Mas é um bom filme, com uma história bastante criativa. Se o mundo terminasse e você fosse encarregado de catar os cacos e dividir as pessoas em grupos, separá-los por habilidades e interesses, que categorias você criaria?

Pois bem, este é o cerne do filme e o fator que chama mais a atenção. Veronica Roth imaginou um mundo dividido em cinco facções, sendo que em cada uma delas seus integrantes devem cultivar uma virtude: a abnegação, a amizade, a audácia, a sinceridade e a erudição. Cada um cuida de uma questão da sociedade mas, obviamente, um dos grupos é mais forte que os outros. Como sempre acontece, o jogo de poder fragiliza o equilíbrio ideal e o ser humano ganancioso mostra a sua cara.

O dilema todo gira em torno da protagonista Beatrice (Shailene Woodley), que não é previsível como os outros. Tem romance no ar com o misterioso Four (Theo James) e muita ação. Divergente promete uma boa sequência, com as histórias dos livros Insurgente e Convergente. Vale dizer que não li nenhum dos livros, mas da maneira como termina, fica a certeza de que muita água ainda vai rolar. É uma superprodução, os atores têm sintonia e eu fiquei bastante entretida. E você, conseguiu imaginar tudo isso para depois do fim do mundo?

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