TUDO QUE QUERO – Please Stand By

Cartaz do filme TUDO QUE QUERO – Please Stand By

Opinião

A história do road movie da moça autista, que é fã incondicional da série Star Trek, dedica-se inteiramente a escrever um roteiro para participar de um concurso em Los Angeles e acaba tendo que se virar pra fazer o sonho acontecer, tem o seu mérito. Normalmente, a gente sabe pouco do universo autista, das capacidades e limitações, de modo que sempre soa surpreendente.

Mas tem sua porção de exageros também – o que deixa um gosto de inverossímil demais. Por outro lado, é leve – não valoriza tanto o lado do isolamento, mas sim a dificuldade de entendimento de onde estão as bordas dos limites de cada um.

Dakota Fanning é Wendy, essa moça que vive em uma instituição, não consegue conviver com a irmã e tem uma rotina regrada, metódica e controlada. E uma mente brilhante, que cria, imagina e se transporta para outro universo – literalmente. Ela quer entregar seu roteiro no estúdio em Los Angeles e, para isso, precisa superar seus limites físicos e emocionais. Toni Collette (também em Pequena Miss Sunshine) é sempre ela – o alicerce, firme, quem guia. No fim das contas, a mensagem é simples e forte – da aceitação das coisas como elas são. Tem sua suavidade, sim – mais como tema, do que como cinema.

 

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