RAÇA – Race

Cartaz do filme RAÇA – Race

Opinião

Quando o título é certeiro, ele transcende o filme. Raça tem dois sentidos e ambos têm tudo a ver com o filme. Raça negra, porque se trata da história do atleta americano Jesse Owens, que desafiou a lógica nazista racista nas Olimpíadas de 1936, na Alemanha; e é fato que ele teve muita raça pra enfrentar o comitê olímpico dos Estados Unidos e para entrar na pista e competir.

A gente bem que está precisando de histórias de superação. Raça é emocionante porque desafia. A história de Jesse Owens não é muito diferente das outras que a gente vê por aí: improváveis campeões, que tiveram que lugar contra situações adversas, falta de dinheiro, de oportunidade e de estrutura pra treinar, na América da Grande Depressão. Mas não falta de coragem. Owens era pobre, lutou para estudar, entrou na universidade, conseguiu um bom emprego – o que já era um feito e tanto – mas largou tudo para seguir o sonho de ser um atleta olímpico. Caiu em boas mãos e agarrou com todas as forças a oportunidade.

Raça lida com a questão da luta por um ideal e por um sonho. Parece utópico, mas quem não acredita não anda. É luta contra tudo e todos – inclusive contra os nazistas, que fizeram daquela Olimpíada o cartão de visitas do regime da supremacia ariana e tiveram que engolir um negro como campeão de atletismo. Cara raçudo!

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