UMA JUÍZA SEM JUÍZO – 9 Mois Ferme

Cartaz do filme UMA JUÍZA SEM JUÍZO – 9 Mois Ferme

Opinião

Outro dia me disseram que filme francês era chato. Tem gente que ainda pensa assim. Ou será que essa é a opinião da maioria? Vamos lá: de fato filme francês tem essa fama, mas as coisas mudaram já faz um bom tempo. Além daquelas produções duras, pesadas, feitas para pensar, os diretores franceses têm explorado novas vertentes, como o que chamamos de comédia romântica, dramas sobre amizade, suspense ou simplesmente um filme para divertir o espectador (quem acompanhou o Festival Varilux de Cinema Francês este ano não me deixa mentir – havia filme de todas as categorias, diretores de todos os perfis!). Este é daqueles gostosos de ver, que coloco na prateleira dos que fazem rir e distrair, com direito a caras e bocas.

Acabei de ter a ideia de uma nova lista para o Cine Garimpo: deliciosos filmes franceses. Mas esse é outro assunto. Uma Juíza Sem Juízo (bom título, diga-se de passagem) entra nessa prateleira dos filmes improváveis e, até por isso, divertidos. A história por si só já é uma piada: Ariane Felder é uma solteira convicta, juíza viciada em trabalho, competente e sem paciência para lenga-lenga. Um dia “descobre” que está grávida de seis meses (como se isso fosse possível – mas aí é que está a graça) e tudo leva a crer que o pai é um sujeito condenado por um crime terrível.

Ariane (Sandrine Kiberlain, também em O Pequeno Nicolau, Mademoiselle Chambon, As Mulheres do 6o Andar) enlouquece tentando entender o que aconteceu e como vai fazer para se safar dessa encrenca. Premiado com o César de melhor atriz e melhor roteiro original, Uma Juíza Sem Juízo é uma boa pedida para um dia em que não se quer pensar muito, mas o que se quer mesmo é ter o prazer de assistir a um filme cuja pretensão é ser despretensioso. Voilà!

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