PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS – O LADRÃO DE RAIOS – Percy Jackson & The Olympians: The Lightning Thief

Cartaz do filme PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS – O LADRÃO DE RAIOS – Percy Jackson & The Olympians: The Lightning Thief

Opinião

Tomei conhecimento dessa série há alguns dias. Esta é a adaptação do primeiro dos cinco livros, que têm como mote a mitologia grega com cara de século 21. O ponto interessante que me foi apresentado foi justamente esse: o escritor Rick Riordan transporta para a atualidade não só as relações entre os deuses, como também a simbologia dos lugares daquele tempo na Grécia. Assim sendo, o Olimpo, a casa dos Deuses, é o Empire State Building; o Hades, submundo, fica em Hollywood; o deus do inferno tem pinta de roqueiro; Hermes tem pés alados num All Star; a Medusa é encarada somente através do lado espelhado do ITouch… São esses detalhes que chamam a atenção de nós, adultos, que temos alguma noção da mitologia grega. Para as crianças, o que atrai é a aventura em si, o desafio, as criaturas esquisitas, os efeitos especiais e a figura do herói-protagonista. Mas isso não quer dizer que não possamos pegar o gancho, relembrar aquilo que um dia aprendemos sobre a Grécia antiga e repassar a eles parte disso.

No mais, Chris Columbus, também diretor dos dois primeiros filmes do Harry Potter, seguiu a receita e fez um filme com a mesma intenção: criar um herói juvenil, que nesse caso não é bruxo, é um semideus. Isso porque os Deuses do Olimpo, aborrecidos com a vida pacata, desceram à Terra e tiveram filhos com os mortais, como foi o caso do prtagonista Percy Jackson, filho de Poseidon. Ele é acusado de roubar o raio de Zeus, o Deus supremo, e por aí vai. Fora alguns clichês, o fato é que o mundo está cheio de semideuses e a gente nunca se deu conta disso.

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