MALÉVOLA – Maleficent

Cartaz do filme MALÉVOLA – Maleficent

Opinião

A história que todos nós sabemos é de que havia uma bruxa má, que morava na floresta nos arredores do palácio. Ofendida por não ter sido convidada para dar as boas-vindas à princesa Aurora, decide o futuro da criança de forma cruel: após completar 16 anos, espetaria o dedo numa roca e adormeceria para sempre. A não ser que um príncipe aparecesse para quebrar o feitiço.Esta é a fábula de A Bela Adormecida, que nesta versão da Disney é coadjuvante. Quem brilha e voa alto (literalmente) é Malévola, a tal bruxa má, que não é tão maldosa assim. Protetora de um reino cheio de criaturas fantásticas, ela não deixa que os humanos se aproximem. Até que se apaixona, é traída por um deles e resolve se vingar.

Particularmente, gosto de Malévola, o filme, e da Malévola, a Angelina Jolie. Malvada, mas nem tanto. Está ferida, precisa vingar aquele que achava que seria seu grande amor. Do ponto de vista feminino, é justificável, afinal, do jeito que ela está lindamente caracterizada, é mais mulher-furiosa do que fada-madrinha-enlouquecida. Ela coordena o filme, faz caras e bocas, dá um toque de humor e dita as regras para os coadjuvantes (o fiel-corvo, a própria Aurora e o rei).

É esse o encanto de Malévola: um toque leve no conto de fadas sempre cheio de magias, risadas histéricas, raios e trovões. E segue uma linha curiosa que vai contra a corrente das histórias de final feliz dos principados que tanto fazem parte do nosso imaginário. Amor verdadeiro sempre foi sinônimo de romance entre príncipe e princesa, casamento e vida feliz para sempre. Na linha do adorável Frozen: Uma Aventura Congelante, Malévola também acha que outros tipos de amor são também tão poderosos a ponto de mudar o mundo. Ainda mais se a pequena Aurora é protagonizada por sua filha Vivianne Jolie-Pitt. Mesmo se depois ela vira Elle Fanning, não há como não amar profunda e verdadeiramente.

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