JOGOS VORAZES – Hunger Games

Cartaz do filme JOGOS VORAZES – Hunger Games

Opinião

Finalmente assisti a Jogos Vorazes, baseado no best seller homônimo da escritora Suzanne Collins. Ou melhor, baseado no primeiro livro dos três que compõem a série. Quem leu o livro diz que o filme é bem diferente. Normalmente é assim mesmo, são linguagens e recursos distintos, o papel e a tela. Fato é que o filme também deixa uma margem grande para continuação. Acho bacana continuar acompanhando essa ideia maluca desse jogo mortal, nesse mundo fictício futurístico um tanto quanto esquisito. E de fato, os atores já estão no set preparando Jogos Vorazes: Em Chamas, o segundo da série.

Gostei do filme. A protagonista Jennifer Lawrence (também em Inverno da Alma), é Katniss Everdeen, uma moça corajosa que se oferece como voluntária, quando a irmã é sorteada para participar desse jogo em que só uma pessoa sai viva. No país fictício, que já viveu guerras, fome, caos, a metrópole Capital é super tecnológica e rica. Mas o país tem outros 12 estados, chamados Distritos, que são pobres, como aquele onde mora Katniss e sua família. Para não deixar que seus habitantes esqueçam sua submissão à Capital e evitar rebeliões, dois jovens entre 12 e 18 anos, de cada distrito, são convocados a participar dos Jogos Vorazes, em uma arena totalmente monitorada e fictícia, como um reality show gigante. Para vencer, os participantes têm que matar uns aos outros e tudo é televisionado para os distritos, que acompanham de perto a performance de seus representantes.

Ficção científica, jogo de sobrevivência. Além disso, uma metáfora interessante sobre a dinâmica do “salve-se quem puder” da nossa sociedade, do jogo de interesses, vaidades, voyeurismo, poder, manipulação. Interessante e bem feito, Jogos Vorazes entretém e impõe um clima de suspense bacana. É para o público juvenil, por isso também é bacana para ver em família. Ainda mais se você tiver alguém do lado fazendo pausas, cada vez que um detalhe é diferente daquele do livro.

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