A GRANDE JOGADA – Molly’s Game

Cartaz do filme A GRANDE JOGADA – Molly’s Game

Opinião

Tem duas coisas que você precisa saber sobre A Grande Jogada. A primeira delas é que é mais uma história real, daquelas garimpadas nos livros, de gente que tem uma vida fora do ordinário que a gente conhece, vive perigosa e emocionantemente, corre todos os riscos imagináveis e depois senta pra escrever o que viveu. E a história vira filme – porque é mesmo fora do comum. A outra é que tudo o que Molly Bloom fez é contado em primeira pessoa, nos mínimos detalhes, na velocidade da luz. Portanto, se for pra ir ver a ruiva que não para de produzir (tem uma média de quatro filmes por ano nos últimos tempos!), vá descansado e alerta. Toda informação é importante pra entender como é que ela se meteu em tanta encrenca.

Molly Bloom era esquiadora profissional, extremamente competitiva. Depois que sofre um acidente, resolve fazer um sabático e acaba se envolvendo com jogadores de pôquer. Com o métier, vieram os famosos e ricos, os viciados em jogo e os oportunistas, e Molly encontrou a brecha que precisava pra formar sua clientela, se rodear de gente poderosa e fazer muito dinheiro. O advogado (Idris Elba) entra quando alguém precisa salvar a pele da moça.

Tem algo de parecido com o papel que faz em Armas na Mesa, em que também transita por um ambiente totalmente masculino (no caso, a indústria bélica) e diz a que veio. Jessica (também em A  O Ano Mais Violento, Dois Lados do Amor) é boa nesse papel da mulher que agarra seu objetivo com todas as forças. A Grande Jogada é bom, sem ser especial. Jessica é boa. E especial. Torcendo pra ela aparecer logo mais na pele de personagens mais tenros, humanistas, sensíveis. Ela é boa nisso também.

 

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