FURIOSA: UMA SAGA MAD MAX

Cartaz do filme FURIOSA: UMA SAGA MAD MAX

Opinião

FURIOSA: UMA SAGA MAD MAX é o 5º filme da saga que o australiano George Miller começou lá em 1979 é um incrível filme de ação, num ritmo frenético do começo ao fim e merece ser visto na telona.

FURIOSA fez a estreia mundial no Festival de Cannes semana passada e Milller estava lá com o elenco pra dizer que nem ele acredita que já tem 5 filmes da franquia. FURIOSA é o nome da  personagem de Anya Taylor-Joy, que se tornará a Imperadora Furiosa no 4º filme (Estrada da Fúria, de 2015) com Charlize Theron. Parece confuso, mas não é. O fenômeno aqui é o mesmo que vimos em outros filmes como “Coringa”, por exemplo, em que o filme posterior explica a infância do personagem que já conhecemos adulto. Ou seja, inverte a ordem cronológica da apresentação da narrativa, mas pra bom entendedor, meia palavra basta.

E aqui, meia palavra é suficiente pra explicar o filme. FURIOSA fala pouco, mas diz muito. Segundo disse Miller na coletiva de Cannes, o cinema é uma arte única, que prescinde de diálogos se assim decidir o diretor. A ação do filme dá conta de contar a história e funciona como “música visual”. Linda esta imagem, da melodia visual do filme de ação.

As sequências são longas, detalhadamente coreografadas pra falar da jornada desta menina que vivia na abundância e se viu, por causa de um descuido, na escassez. O encontro como mal, na figura do por vezes sarcástico Dementus, é composto pela direção de arte e som, pelo figurino de cada personagem, cujo carro também diz muito sobre sua personalidade. Um ritmo que nos envolve pela tenacidade e perseverança de Furiosa. É tanta intensidade que dá até pra esquecer que os dublês estão lá se arriscando neste mundo da ação que progride até nos tirar o fôlego.

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