CHERNOBYL – Chernobyl Diaries

Cartaz do filme CHERNOBYL – Chernobyl Diaries

Opinião

Não necessariamente um suspense precisa ser inteligente para dar susto. Uma trilha sonora básica, daquelas em que o ritmo e o volume vai num crescente até atingir o seu pico na hora H; um clima sinistro, sombrio e previsível; personagens reunidos no mais improvável dos lugares bastam para criar um ambiente, no mínimo, tenebroso. Assim é Chernobyl. Tem tudo isso, inclusive a falta de suspense com inteligência, trama, algo que instigue realmente. Portanto, aviso desde já: é filme de levar susto, não medo.

Medo e angústia senti quando assisti por exemplo Ilha do Medo, de Scorcese. Ou ainda O Escritor Fantasma, de Polanski, o velho e bom O Iluminado, ou ainda a trilogia Millenium, principalmente a série sueca. Em Chenobyl levei muitos sustos, sem assustar – o que me dá uma certa preguiça. Mas não achava que fosse diferente e o filme entrega o que se propõe. Portanto, não espere nada além de um roteiro também batido: um grupo de amigos vai até um lugar improvável, neste caso a cidade vizinha a Chernobyl, onde houve o desastre do reator nuclear em 1986. O vazamento da radiação  não só matou diversas pessoas, como infectou outras tantas e causou a evasão dos habitantes do vilarejos vizinhos. Esse “turismo extremo” e tosco de visitar lugares como esses já demostra o teor do filme. Claro que tudo dá errado e os seis turistas têm que lutar para sobreviver no meio da mata ucraniana, cheia de lobos e criaturas um tanto quanto estranhas. E mutantes, desfiguradas pelos efeitos da radiação.

Minha dica: vá preparado. Ou não vá. Veja bem qual é o seu perfil e avalie se levar esses sustos vale o seu ingresso de cinema. Eu não pagaria. Já me daria por satisfeita com o trailer abaixo.

Nos cinemas: 20 de julho

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