BEN-HUR

Cartaz do filme BEN-HUR

Opinião

Pra embarcar nessa nova versão do livro de Lew Wallace, esqueça o Ben-Hur de 1959. A versão atual é um filme de ação, focado, principalmente, no momento religioso daquele ano fatídico: 33 d.C. Na pele de Jesus, Rodrigo Santoro marca sua presença e dá um tom de misericórdia à traição entre os irmãos e à crueldade dos romanos contra o povo judeu.

O enredo é o mesmo: o romano Messala (Toby Kebbell) é adotado ainda criança pela família real e criado como irmão de Judah Ben-Hur (Jack Huston). Entre eles, reina o amor fraterno mas, por ironia do destino, Messala junta-se ao exército romano, tem que cumprir a ordem de Pilatos e massacrar os judeus – isso inclui destruir a família que o criou.

O ponto alto é a corrida das bigas (esporte olímpico na Grécia Antiga!), que culmina no desfecho com o viés que se encaixa com a importância dada à figura de Jesus no filme. Tem um ritmo acelerado – às vezes novelesco demais – retrata um momento histórico e dá o recado de essa coisa da intolerância religiosa é obra humana mesmo, desde que o mundo é mundo.

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