BEBÊS – Babies

Cartaz do filme BEBÊS – Babies
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Opinião

Além dos quatro graciosos bebês, há dois elementos interessantíssimos neste documentário: o primeiro é o olhar sensível do diretor na escolha das imagens, ângulos, significados; o outro está justamente na ausência de texto, de fala, de narrador, de explicação. O filme Bebês prescinde de palavras. No lugar delas, compondo com as imagens, está a linguagem da linda fotografia e da suave e alegre trilha sonora. Elas constroem o ambiente de cada uma dessas crianças, cada uma em seu canto do mundo.

A ideia do projeto é bastante simples. O resultado, um panorama inteligente, engraçado e curioso das diferenças raciais e geográficas, das culturas antagônicas, das belezas naturais do mundo. Pensando bem, acho que acima das diferenças, o filme mostra as semelhanças entre os bebês no seu ambiente familiar de amor, carinho, cuidado, descobertas, frustrações, conquistas, crescimento. São quatro os atores, escolhidos pela equipe de produção que os acompanhou desde o nascimento até o seu primeiro ano de vida  – e consequentes primeiros passos.

Seja nos Estados Unidos, Namíbia, Mongólia ou Japão, os bebês crescem, experimentam aquilo que o ambiente proporciona, desenvolvem as habilidades que cada família valoriza, crescem incorporando a cultura que cada povo carrega. Não há muito mais o que dizer. A experiência do documentário é sensitiva e vale a pena ser vista. Claro, se você gostar de bebês. Mas mesmo se não for o caso, encare pelo panorama da diversidade e aceitação, pelo ponto de vista da escolha e edição de imagens, pela riqueza presente na ausência de palavras. Assim como o primeiro ano da vida de um bebê: apenas os cinco sentidos.

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