Opinião

O mais bonito em Valente, sem sombra de dúvida, é a cabeleira ruiva de Merida, a princesa que não se conformava em ter de seguir as regras do reino, rigidamente impostas por sua mãe, a rainha. Esvoaçante e natural, a própria adolescente que não se conforma, que luta contra as obrigações, contra o que considera  falta de bom senso e contra as imposições da tradição do seu reino. Bom texto, bom roteiro, linda finalização. Soube de crianças pequenas (3, 4 anos) que se assustaram com as cenas da grande ursa, que é a grande transformação e prova de amor da história.

Mas quem dá a sua impressão de Valente tem 11 anos e se encantou com o filme: “Merida foi treinada a vida inteira para ser uma princesa perfeita, mas seus princípios não a levam para esse lado. Em busca de um destino democrático para os jovens ela vai atrás das pedras mágicas que a levam a um local em que ela pode mudar o pensamento de sua mãe a respeito da perfeição. Porém tem de enfrentar a transformação de sua mãe. E essa jornada não é fácil. O filme tem seu lado infantil, mas agrada todas as idades. Com a ideia de querer dar um pouco de graça, deu valor ao filme.” – por Beatriz Bonamico