OS SMURFS – The Smurfs
Opinião
Primeiro eram personagens dos quadrinhos, criados pelo desenhista belga Peyo (Pierre Culliford), em 1958. Na década de 1980, virou desenho animado transmitido pela Rede Globo no Brasil, além de ter sido comercializado como boneco de pelúcia, adesivo, etc – quem era criança nessa época sabe bem o que eu estou falando. Agora virou filme e é campeão de bilheterias no Brasil nessas 3 semanas em que está em cartaz. E realmente é bem feito. Além de ser em 3D, faz a mescla de personagens de animação e atores reais, assim como Hop, Rebeldes sem Páscoa e Alvin e os Esquilos. Mas mais interessante. Acho que as crianças maiores vão achar ‘infantil demais’. Mas não é para elas que o filme é feito. As pequenas adoram, se divertem e vira um ótimo programa em família – se você não se irrita com as criaturinhas azuis brincando com a palavra ‘smurf’ em praticamente todas as falas!
O enredo constrói literalmente um túnel entre a vila encantada dos Smurfs e Nova York, já que, atormentados pelo bruxo Gargamel, os smurfs têm que sair às pressas da sua vila encantada na floresta e buscar refúgio em outro lugar – que acaba sendo o Central Park. Por obra do destino, vão parar no apartamento de um jovem casal que está para ter o primeiro filho e, que portanto está se adaptando à ideia de doar tempo, trabalhar menos, olhar para o outro, etc. A história se desenrola por aí e os pequenos smurfs se mostram espirituosos e tiram boas risadas do público – mas dizer que há um smurf bipolar não é piada para criança.
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