O ANO MAIS VIOLENTO – A Most Violent Year

Cartaz do filme O ANO MAIS VIOLENTO – A Most Violent Year
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Opinião

Em tempos de violência moral no limite da tolerância por aqui, O Ano Mais Violento cai como uma luva. Ou como uma bomba, depende do ponto de vista. Se você tem esperança e acha que ainda há gente honesta e incorruptível, o filme se encaixa bem; se pra você isso é utopia ou mera ingenuidade, que não há bons negócios sem propina, trapaça ou caixa dois, estamos muito mal servidos.

Este novo filme com a grande atriz Jessica Chastain, que não para de trabalhar – só em 2014 foram Dois Lados do Amor, Interestelar e Miss Julie, além deste – é um thriller daqueles que você fica adiando a ida ao banheiro para não perder os detalhes. Que podem ser reveladores: no mundo dos negócios em 1981, o ano mais violento da cidade de Nova York, todos os passos são decisivos. Abel Morales (o ótimo Oscar Isaac, também em Inside Llewin Davis – Balada de um Homem Comum) é um competente empresário do ramo de combustíveis, que ganha mercado rapidamente e passa a incomodar muito seus concorrentes. Auxiliado por sua esposa Anna (Chastain, também em A Hora Mais Escura), ele precisa trilhar seu caminho e driblar – ou aceitar – as tortuosas leis de mercado.

Pena que Jessica Chastain não levou o Globo de Ouro. Tinha concorrente forte, Julianne Moore. Mas foi indicada e mereceu mesmo ser lembrada. Está cada dia melhor. Mas o filme, ela e o ator Oscar Isaac ganharam o prêmio da National Board of Review, um baita reconhecimento. Além de ter um roteiro muito bom e contar uma boa história – obra de J.C. Chandor, também diretor de Margin Call e Até o Fim, ambos filmes com personalidade – O Ano Mais Violento é ambientado no começo dos anos 1980, com figurino e produção superem cuidados e uma linda fotografia. Grata surpresa – daquelas que valem seu ingresso.

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