MEUS 15 ANOS

Cartaz do filme MEUS 15 ANOS

Opinião

Histórias filmadas dentro do ambiente da escola tendem a provocar uma certa nostalgia. E cumplicidade para quem ainda está por lá. Foi assim em As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky, Califórnia, de Marina Person, Casa Grande, de Fellipe Barbosa, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro. Em Meus 15 Anos, a história se repete – aliás, interessante ver que essa fase é sempre igual, só muda de endereço.

Aqui a história é centrada na protagonista Bia, uma menina que se sente um peixe fora d’água, não é do tipo popular, nunca beijou, tem poucos amigos, é tímida e não se sente interessante. Tem um melhor e único amigo, o Bruno. E seu pai, um sujeito super amoroso e divertido, que dá a vida pela filha e a criou sozinho, depois que ficou viúvo. Bia tem aquele perfil de garota-menina, cheia de boas intenções, mas some no meio da multidão ansiosa, plugada e oportunista de adolescentes mais populares da turma.

Até que seu pai encana em inscrevê-la no sorteio de um shopping, que tem como prêmio uma festa de 15 anos no molde debutante. Bem tradicional e brega, Bia ganha e aí começa a saga para encaixar-se no padrão esperado, convidar os agora-amigos-interesseiros, encontrar um príncipe para dançar a valsa e atender às expectativas de todos. Bia tem carisma, a história é divertida e a trilha sonora, cantada pela própria atriz, é bem bacana de acompanhar. Filme gostoso, vai pegar bem e entra pra lista de filmes bons sobre a adolescência.

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