KINGSMAN: SERVIÇO SECRETO – Kingsman: The Secret Service
Opinião
O filme de hoje é para os jovens. Mas não só para eles. Kingsman: Serviço Secreto tem um tom divertido e retoma a história de vários dos agentes secretos mais queridos e charmosos. Achei bacana e bem feito, principalmente porque foge da moda das trilogias de filmes apocalípticos juvenis e tem um clima misto dos detetives ingleses, com um toque de 007. É uma investigação à moda antiga, munida de tecnologia de ponta – boa fórmula para atrair o público jovem para os cinemas e fazer os pais morrerem de saudades de James Bond.
Londres é o pano de fundo da trama vivida por uma sociedade secreta de detetives, que atua em favor do bem de todos, no mais alto sigilo. Seu quartel-general tem como fachada uma alfaiataria, no mais fiel estilo inglês. O chefão é Arthur (Michael Caine, também em Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge), claro que numa alusão a Arthur, da lenda da Távola Redonda, e seus integrantes são nobres cavaleiros. Um deles é Harry Hart (Colin Firth, também em Antes de Dormir, Magia ao Luar, Uma Longa Viagem, O Discurso do Rei), que tem a missão de nomear e treinar um novo integrante, depois que um dos cavaleiros morre em ação. Ele indica o garoto Gary Eggsy Unwin (Taron Egerton), um sujeito encrenqueiro, totalmente inexperiente e fora do perfil combativo necessário para ser um agente secreto.
Passando por um teste implacável de resistência, o novo agente tem que enfrentar o vilão Valentine (Samuel L. Jackson, também em Django Livre), um gênio da tecnologia que pretende dominar o mundo. Misto de aventura, desafio e superação, Kingsman é um bom divertimento, com ótimas tiradas para quem tem o repertório fresco na memória de gadgets como canetas assassinas, guarda-chuvas protetores e golpes de mestre que não abalam nem o penteado do cavaleiro – muito menos seu alinhado terno inglês. O filme já estreiou nos Estados Unidos e arrecadou mais de 85 milhões em três semanas de exibição. Vai fazer sucesso por aqui também.
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