JOVEM MULHER – JEUNE FEMME

Cartaz do filme JOVEM MULHER – JEUNE FEMME

Opinião

Jovem Mulher ganhou vários prêmios, inclusive o Caméra D’Or em Cannes. Não é pouca coisa. Se pensar bem, essa história já foi contada milhões de vezes e ainda será repetida: um casal se desentende pra valer, eles se separam, ela fica péssima, implora pra voltar, ele não quer. Ela fica sem casa, dinheiro, emprego, vontade de viver. Tem boa intenção mas não sabe por onde começa a se reerguer; aceita dois trabalhos, ganha pouco, mora de favor, vai agindo com o coração. Até que ela para de procurar o ex-namorado, ele sente a mudança de comportamento e, a partir daí, tudo muda.

A graça, aqui, está na atriz Laetitia Dosch, em perfeita sinergia com a diretora Léonor Serraille, que juntas imprimem uma condição de reconstrução de Paula, sua reconciliação consigo mesma, para então se reencontrar na vida e voltar a gostar de si. Paula é irreverente, forte, impulsiva. Mas age com o coração e é daí que vem a doçura da jovem mulher. História parecida com a que conta o filme italiano Histórias que Não Pertencem a este Mundo. Mulheres intensas, que vão ao limite para conseguir encontrar o equilíbrio e a independência emocional. Ficam, sem dúvida, muito mais felizes.

 

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