FEITO NA AMÉRICA – American Made

Cartaz do filme FEITO NA AMÉRICA – American Made

Opinião

Tom Cruise volta a pilotar um avião, protagonista de uma história real que tão pouco crível que seria mais real se fosse ficção. Em Feito na América Cruise é Barry Seal, um charmoso piloto de avião comercial, entediado com  a rotina careta da empresa. Pra ganhar um a mais, faz contrabando de charutos cubanos, é pego pela CIA que resolve tirar vantagem desse sujeito ousado e destemido. Seal não tem escolha, passa a sobrevoar secretamente países latino-americanos envolvidos com o tráfico pesado de drogas, monitorando os passos dos grandes cartéis, abastecendo a Nicarágua de armas e informando o FBI e CIA do que acontece no mundo do crime.

Como se não bastasse o risco, Seal se acha todo-poderoso – e Cruise faz esse papel com aquele sorriso cínico que a gente conhece bem -, vê no trabalho do cartel de Medellín um ótimo filão pra ficar milionário e resolve fazer um bico ali também. Ou seja, atira pra todos os lados e as confusões e verdadeiras trapalhadas dos órgãos oficiais americanos, que não conseguem quebrar o comando dos colombianos, são uma grande ironia ao poder dos Estados Unidos, que acha que está sempre no comando.

Tom Cruise (também em Magnólia, Missão Impossível – Nação Secreta, Rain Man) presta bem ao papel. O cara legal de Top Gun, que foi um estouro na época (1986), agora virou um sujeito dissimulado, inconsequente. Ou aventureiro. Gosto do Tom. Perfeito no personagem e em mais uma missão impossível.

 

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