DECISÃO DE RISCO – Eye in the Sky

Cartaz do filme DECISÃO DE RISCO – Eye in the Sky
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Opinião

Tensão à flor da pele o tempo todo. Esta é a premissa de Decisão de Risco – título, inclusive, que traduz ao pé da letra o drama: lançar ou não um míssil que mata terroristas perigosos, mas também mata civis inocentes? Eis a questão e ela esbarra sempre nos interesses políticos, econômicos e, logicamente, marketeiros das ações militares das grandes potências.

O título é uma tradução bem livre de Eye In The Sky, que faz referência à nova e essencial arma das guerras contemporâneas: o drone. Com “olhos no céu”, as partes envolvidas em espionar, planejar e executar ataques, seja do lado de for, são mais assertivas, mas nem por isso menos devastadoras.

Por essa razão Decisão de Risco é tão tenso. A gente vive essa realidade do terrorismo e não precisa ser num local distante da África como aqui no filme – está acontecendo, cada vez com mais frequência, nos grandes centros. Helen Mirren (também em A Rainha, A 100 Passos de um Sonho, Trumbo – Lista Negra, A Dama Dourada) é a coronel americana Katherine Powell, responsável por encontrar e encurralar uma perigosa terrorista. Quando descobre seu esconderijo em Nairóbi, no Quênia, também descobre, com ajuda de um incrível drone-espião pilotado pelo ator Barkhad Abdi (também de Capitão Phillips), que ela está prestes a por em prática um ataque terrorista com homens-bomba. A melhor decisão é eliminá-los de vez, mas antes precisa consultar as autoridades e os oficiais americanos e britânicos espalhados pelo mundo, ter o aval de todos para não sofrer represálias depois.

Atacar terroristas também implica matar civis inocentes. Sempre foi assim e essa é a grande questão ética, moral e bélica do filme, com muitos mais meandros políticos do que a gente pode imaginar. Vale seu ingresso e sua reflexão – porque a coisa está feia e muito, mas muito perigosa.

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