BLUE JAY
Opinião
De sensibilidade ímpar, Blue Jay é para românticos. Se forem inveterados, então, prato cheio. Amanda e Jim foram namorados, a gente não sabe por que terminaram e se encontram, por acaso, depois de 20 e tantos anos. Em preto e branco – fotografia belíssima, cheia de significados nessa dinâmica dos sentimentos que vão se descortinando -, o filme narra a noite que passam juntos, tirando as máscaras, falando sobre presente e esclarecendo o passado.
Blue Jay só acontece porque Sarah Paulson (também em 12 Anos de Escravidão, Carol) e Mark Duplass (também em Tully) têm química – e muita! A atuação é honesta, sincera. Revela, pouco a pouco, o que aconteceu no passado que os transformou no que são no presente. Tem doçura e graça nas cenas mais corriqueiras – o que é uma tarefa difícil de realizar sem cair no piegas. Aqui tem classe – e profundidade na relação e nos sentimentos.
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