Opinião

Nem alguns argumentos estruturados me fizeram mudar de ideia sobre Mãe!, filme de Darren Aronofsky (também de Cisne Negro). Aliás, não enxergo nem argumentos que justifiquem a maternidade do título, ainda com ponto de exclamação.

Disse no Instagram do CineGarimpo e aqui repito por que fazia tempo que não via algo tão chato e presunçoso.

1. Se eu já não gostava de Jennifer Lawrence, agora acabou de vez a chance de redenção. Superestimada, não me convence nem em comédia, nem em drama. Aliás, acho que o único filme que ela está bem é Inverno da Alma, de 2010, quando ela ainda não tinha toda essa pompa e circunstância.
2. Se eu adorava Javier Bardem, filmes como este me deixam cada vez com mais saudades de Vicky Cristina Barcelona. Volta a falar espanhol, Javier!
3. Quanto ao Aronofsky, não vejo nem inteligência, nem dramaticidade que valha uma reflexão. Acho pretensiosa essa pegada do tema bíblico. Dá a impressão de que nem ele entendeu o que fez. Como falei, o título já é nonsense pra mim. Começa mal.
4. E faltou falar sobre a liga que não existe entre os atores. Parece colagem. Deu a impressão de que cada um atua por sua conta, sem interação ou química. Michelle Pfeiffer, coitada, nem se fala. Pior que ela, só a Jennifer mesmo.

Desabafo feito, poderíamos ter passado sem Mãe!. Fazer o quê?