O QUARTO DE JACK – Room

Cartaz do filme O QUARTO DE JACK  – Room

Opinião

A atriz Brie Larson fez por merecer tantos prêmios. Já arrebatou o Globo de Ouro, o Bafta (o Oscar britânico) e agora só falta o Oscar no dia 28. Dar credibilidade à figura da jovem mãe, que passa sete anos presa dentro de um quarto (aliás, gosto bem mais do título em inglês, simplesmente Room), refém das vontades e mandos de um sequestrador, com seu filho Jack, não é trabalho pra qualquer uma.

Assisti a este filme sem saber detalhes e nem desconfiava do desfecho. Convido você a fazer o mesmo. Cada detalhe é uma descoberta – e uma angústia – transmitida com muita força e verdade pela mãe e pelo filho, representado de forma impressionante pelo jovem ator Jacob Tremblay, que na época tinha só cinco anos.

O que eu diria, sem estragar a beleza e a força da maternidade que o filme traz de maneira tão essencial, é que vale a pena reparar na maneira com que o menino se dirige às coisas que existem no seu quarto. Personifica os objetos, cria seu próprio mundo e faz perguntas que, apesar de óbvias para nós que conhecemos a realidade, o “mundo fora do quarto”, são profundas e mostram como tudo nessa vida é relativo. Depende do ponto de vista e da amplitude do horizonte que temos como referência. Meu voto no Oscar vai pra Brie Larson, sim!. Mesmo que não ganhe, ela já ganhou!

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