UMA VIDA – A HISTÓRIA DE NICHOLAS WINTON

Cartaz do filme UMA VIDA – A HISTÓRIA DE NICHOLAS WINTON

Opinião

UMA VIDA – A HISTÓRIA DE NICHOLAS WINTON estreia nos cinemas e é uma cinebiografia tradicional, como estamos acostumados a assistir. O que não estamos acostumados é com o teor da história de vida deste britânico: um corretor de valores com a vida ganha, que sai da sua zona de conforto às vésperas da Segunda Guerra, embarca pra Praga e consegue, numa operação arriscadíssima, salvar 669 crianças da morte em campos de concentração.

Sua história é famosa e pode ser que você já conheça o desfecho — que só acontece quando Winton é mais velho e se questiona o que fazer com este feito extraordinário. Se não sabe, deixe espaço pra surpresa e não assista ao trailer do filme, porque ele é um verdadeiro estraga-prazer (distribuidoras, por favor, menos!).

Nicholas Winton (1909-2015) é Anthony Hopkins no final da vida. Um sujeito que salvou muitos, mas tem certeza que esta história não é sobre ele, mas sim sobre cada um que ganhou a vida de volta e sobre a desumanização. Entre passado e presente, assistimos a um filme clássico e elegante, com Hopkins com uma postura humilde e pensativa, como quem não fez mais do que a obrigação. Embora sem inovações ou malabarismos, UMA VIDA cumpre seu papel: emociona, de verdade, e nos dá uma réstia de esperança na humanidade.

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