UM HOMEM COMUM – An Ordinary Man
Opinião
O personagem de Ben Kingsley é um homem perigoso, responsável por crimes contra a humanidade na guerra da Bósnia. Foragido, é um dos únicos que ainda não foi preso. Está longe de ser um homem comum, como diz o título. Quer, inclusive, ser visto por seus compatriotas como herói, embora não possa sair nas ruas porque sua cabeça vale uma fortuna.
Só o conhecemos como “o general”, que fica sob proteção de alguns também criminosos, mudando de esconderijos o tempo topo, até que Tanja, uma moça também misteriosa, de quem sabemos pouco, é encarregada por alguém – que também não sabemos quem – de vigiá-lo. Na contraposição entre o autoritário e o vulnerável, o masculino e o frágil, a relação entre os dois vai se moldando cheio de clichês nesses dois planos.
Um Homem Comum não vai a lugar nenhum – termina como começa, com Kingsley fazendo um papel fraco, num roteiro que nem ao menos imprime suspense ou emoção.
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