SING SING

Cartaz do filme SING SING

Opinião

SING SING não é sobre cantar, mas sobre fazer arte e saber que tê-la como companheira de vida faz toda a diferença. Já contei aqui que a arte do cinema transformou minha visão de mundo e, consequentemente, minha relação com tudo e todos ao meu redor. Precisava, então, incluir o filme na curadoria do Cine Garimpo.

Quando assisti pela primeira vez a SING SING, que concorreu ao Oscar em 3 categorias, o desejo era levantar as questões sobre como histórias são capazes de nos transportar para outras realidades e como somos capazes de nos identificar com emoções guardadas, silenciadas dentro de nós.

O longa conta uma história real de homens na prisão de segurança máxima Sing Sing, que se engajam num programa de teatro liderado por um deles, que foi preso injustamente e tenta provar sua inocência. Fazer o roteiro, ensaiar, escolher o elenco, provar o figurino os liberta do personagem-detento e desperta o homem que está precisando se conectar com sua essência. Vivenciar a arte constrói pontes conosco e com o outro, produz diálogo e empatia. Um alento!

Tudo isso pra dizer que eu precisava incluir o filme na curadoria do cineclube presencial. Isso porque temos sempre debate e foi lindo. Minha convidada, @nataliabeukers do @infoteatro_ , compartilhou sua experiência como atriz, aprendizados e desafios no teatro. Nada como andar de mãos dadas com a arte. Aqui, juntamos cinema e teatro e a sinergia foi total!

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