COLOSSAL
Opinião
Entendi a proposta do filme do diretor Nacho Vigalongo – ele fez também…. É pra falar dos nossos monstros internos, das pirações nossas de cada dia, que nos enlouquecem, criam expectativas e que, na verdade verdadeira, não existem. Neste ponto, está valendo. Acontece com todos nós, todos os dias. O que pega aqui é a forma de faser isso. Até agora me pergunto que graça tem Anne Hathaway, ótima em comédias, nesse papel um tanto quanto estranho.
Gloria é ansiosa. Bebe demais, é atrapalhada, mente, perde o emprego e, claro, seu namorado não aguenta. Desolada e precisando encontrar o eixo da vida, volta para a casa dos pais numa pequena cidade do interior, onde a vida é pacata e igual todos os dias.
Até aqui, tudo certo. A impressão que eu tive é de que o filme ia correr bem, divertido. Mas o roteiro descamba, aparecem monstros, os personagens passam por transformações esquisitas e sem sentido – mesmo dentro desse contexto que é imaginário, por assim dizer – e os tais monstros…
Tire suas próprias conclusões. Fiquei impaciente, louca pra tirar a Anne da enrascada de ter se metido num filme tão sem graça. Tipo vergonha alheia, sabe?
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