CARRIE, A ESTRANHA – Carrie
Opinião
Já é a segunda adaptação da história de Stephen King para o cinema e Carrie ainda rende outras tantas. Está mais para terror mesmo, embora digam que é inferior à versão criada por Brian De Palma. Carrie é de fato estranha e acho até que a atriz Chloë Grade Moretz (também de A Invenção de Hugo Cabret) capricha no andar e no olhar. Soma-se essa boa personagem ao talento de Julianne Moore, dá pra dizer que o filme se sai até que bem naquilo que se propõe: um filme de terror sobrenatural.
Carrie é filha de Margaret (Julianne Moore, também em Magnólia, As Horas, Minhas Mães e Meu Pai, Como Não Perder Essa Mulher), mãe solteira, católica fanática. Acredita que a filha é amaldiçoada, fruto do pecado e por isso vive em penitência. Carrie é educada isolada de tudo e de todos, até que se torna adolescente e começa a desenvolver a capacidade de movimentar objetos com a força do pensamento, a telecinese, toda vez que está sob forte pressão. Sofre bullying na escola e sonha em ser igual às outras garotas e participar do baile de formatura, que está se aproximando.
A releitura do clássico é honesta, mas não sei se fiel ao livro. Quem leu, pode dizer. Mas a história é boa e a escolha do elenco, principalmente de Julianne Moore, foi acertada. Senão, seria mais um daqueles filmes de terror que dá até preguiça de assistir. Fiquei curiosa para ver a versão de 1976, porque parece que este primeiro é um ponto acima da curva.
Comentários