BONO: STORIES OF SURRENDER

Cartaz do filme BONO: STORIES OF SURRENDER
Direção:
Ano de lançamento:
País:
Gênero:
Duração:

Opinião

Bono esteve no Festival de Cannes e este foi o palco para a estreia mundial do seu documentário BONO: STORIES OF SURRENDER. Baseado no sua autobiografia Surrender, quem é fã do U2 e tem no repertório não só a musicalidade da banda irlandesa, mas também a qualidade das letras, pode desconfiar, sem medo de errar, que Bono não dá ponto sem nó — e não conta história por contar. Como diz o título, são relatos de redenção, um balanço da vida, dos relacionamentos, da música composta retratando a jornada da família, do casamento, da banda, do mundo. Emociona, pode acreditar.

O formato que Bono escolheu para contar sua história foi o stand up. Diferente dos shows do U2, no palco estão com ele uma mesa e algumas cadeiras, só. Dirigido por Andrew Dominik (também de Blonde), é intimista, na medida certa. Combina histórias e lembranças que contam a trajetória de vida, anedotas e momentos em que, sempre, tem música no caminho. Pavarotti que o diga.

Música que preenche o palco e o coração. Cheia de poesia e de humor, mais do que um compilação autobiográfica na forma do pocket show que ele fez no Beacon Theatre, em Nova York, o que Bono faz é celebrar a vida, revisar alegrias e tristezas, e olhar para com distanciamento para o passado sabendo que é ele que constrói o presente. E que presença, mesdame et messieurs! Que presença!

Comentários