O PODER DE DIANE – Diane a les épaules
Opinião
Diane é poderosa porque Fabien Gorgeart se inspirou na atriz Clotilde Hesme para escrever a personagem. Fez ela poderosa mesmo: uma mulher independente e alegre, que concorda em ser mãe de aluguel para um casal de amigos gays que desejam ter um filho. Fala das famílias constituídas longe do padrão tradicional – mas sem tom de lição de moral ou drama. Tem tom de comédia – com romance e sem pretensão.
Gostoso de ver, O Poder de Diane tem tom também de campo. Diane (Clotilde Hesme, também em A Vida de Uma Mulher) está grávida, reforma a casa dos pais para morar e contrata um pintor para ajudá-la. Daí surge um romance, com as questões de relacionamento percorrendo o andar da gravidez.
Mais do que falar de família formadas pelo afeto, independente da sua constituição, o “poder” de Diane fica mais marcado pela sua busca por ser feliz – livre, sem preconceito, com alegria. Tem um tom de ingenuidade que dá ao filme uma leveza própria das comédias românticas. Leve, leve.
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