UMA LADRA SEM LIMITES – Identity Thief

Cartaz do filme UMA LADRA SEM LIMITES – Identity Thief
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Opinião

Implico um pouco com a tradução dos títulos originais. Talvez seja pelo ofício de anos e por saber que nem tudo pode ser traduzido literalmente. Em inglês, a ladra Diana é uma ‘ladra de identidades’ – o que é mais bacana e tem tudo a ver com o filme.

Além de estar carregado de significado – muito embora este filme não exija interpretações, nem a mais rasa – o fato é que a personagem da engraçada Melissa McCarthy (também em Missão Madrinha de Casamento) clona a identidade das pessoas. Com isso, se esbalda fazendo mil compras até o cartão de crédito estourar, para então encontrar outra vítima, e assim sucessivamente.

Esse é o grande mote da comédia, porque além de roubar o social security e número do cartão de crédito, Diana realmente assume a identidade da pessoa. Principalmente quando passa a usar feito uma louca os créditos de um executivo chamado Sandy. Homem com nome de mulher, perfeito para uma ladra esperta e sem escrúpulos.

Diana assume a identidade de Sandy (Jason Bateman, também em Quero Matar Meu Chefe, Amor Sem Escalas, Juno) e estoura o limite de seu cartão. Sandy, por sua vez, é casado, tem duas filhas e acaba de ser promovido. Pelo menos pensa que sim, até saber que seu nome está sujo no mercado e isso pode levar suas finanças para o brejo. Sem opção, vai para a Flórida tentar achar a tal da ladra e a história se desenrola a partir daqui.

O road movie tem a pretensão de fazer rir e até tem alguns momentos-pastelões divertidos. Não tem lá um humor inteligente ou criativo, mas pelo menos não apela, nem faz humor de mau gosto. Mas não dá para negar que o riso correu mais solto em Quero Matar Meu Chefe, do mesmo diretor Seth Gordon. Seria injusto dizer o contrário e difícil para o diretor repetir a dose – mesmo com Melissa McCarthy no comando.

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