UM HOMEM ENTRE GIGANTES – Concussion

Cartaz do filme UM HOMEM ENTRE GIGANTES – Concussion
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Opinião

Por Suzana Vidigal

O pica-pau bate o bico na árvore milhares de vezes por dia e sua cabeça não sofre lesões ou traumatismos (termo este que seria a tradução literal do título original “Concussion”). Isso porque ele tem um amortecedor natural na cabeça para proteger a sua estrutura cerebral. A gente, se levar uma pancada qualquer, não tem proteção alguma e o risco de sofrer uma lesão grave é muito alto.

Portanto, não somos feitos pra levar socos ou dar cabeçadas violentas, como acontece na rotina dos jogadores de futebol americano. Essas sucessivas pancadas durante anos podem gerar danos irreversíveis e terminar em tragédia. É disso que Um Homem Entre Gigantes fala. O homem em questão é o médico Bennet Omalu, um neuropatologista forense que traz à tona a questão, mexe no vespeiro na bilionária e idolatrada indústria do futebol americano e levanta o importante tema da responsabilidade versus interesse financeiro.

Will Smith não só é talentoso, como também carismático e convincente. Faz a figura humana que está preocupada com o compromisso ético de sua profissão e com a história das famílias que sofrem com as dores e perdas causadas pelo traumatismo craniano. A história é real e emocionante. E Will Smith, independe da polêmica do Oscar com relação à falta de atores negros entre os indicados, merecia ter sido lembrado pela Academia por esse papel.

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