THE SHORE

Cartaz do filme THE SHORE
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Opinião

Vencedor do Oscar de melhor curta-metragem em 2011, The Shore, ainda sem tradução no Brasil, é um bonito – e simples – filme sobre a amizade. Separados há 25, dois melhores amigos se reencontram. O curioso é que ambos sentiam-se culpados pela separação, mas nunca tinham tido oportunidade de pedir desculpas. Mas só um deles realmente acreditava na versão real e perdoar o que ficou pra trás é a chance que eles têm de reatar a amizade.

Gosto particularmente de curtas. São como os contos na literatura: uma história boa o suficiente para ser interessante e entreter, mas não tão complexa que renda minutos ou horas a mais. Assim, é dito o essencial, é filmado o necessário para que aquele acontecimento seja contado com a emoção que merece. Deparei-me com The Shore por acaso, buscando sair um pouco do formato com que estamos acostumados. E a história dos dois reencontro dos amigos Joe (Ciarán Hinds, também em O Espião que Sabia Demais, A Mulher de Preto, Munique) e Paddy (Conleth Hill, também em Tudo Pode Dar Certo) é bastante singela, mas é agradável e tem um viés humano interessante, quase ingênuo. Assim como parecem ser os encontros entre amigos e vizinhos nesse pequeno vilarejo litorâneo na Irlanda do Norte, onde se passa a história.

Terry George, diretor também de Hotel Ruanda e roteirista de Em Nome do Pai, faz um filme bem diferente desses dois. Não fala de guerra, genocídio, política ou terrorismo. Fala de gente, da dificuldade de lidar com as diferenças e de ser verdadeiro, mas também da capacidade de perdoar. Ainda não chegou no Brasil, mas quem puder alugar pelo ITunes, está disponível.

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