TESS – UMA LIÇÃO DE VIDA – Tess

Cartaz do filme TESS – UMA LIÇÃO DE VIDA – Tess
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Opinião

Logo mais teremos mais um filme de Roman Polanski nos cinemas, Deus da Carnificina. Algo teatral, completamente diferente de sua filmografia, como por exemplo os ótimos O Escritor Fantasma e O Pianista. Diferente em tudo também do belo Tess, filme de 1979. Com suas 3 horas de duração, Tess faz o retrato da sociedade hipócrita e preconceituosa da Inglaterra do final do século 19.

Baseado no romance de Thomas Hardy, Tess é uma linda e cuidadosa produção de uma época em que ser nobre era a solução para todos os problemas de ordem prática –  mas não moral. Tess é filha de um pobre agricultor, que se anima com a notícia de que sua família descende dos nobre d’Uberville e que portanto teria direito à algum bem ou pelo menos regalias. Para checar, envia sua filha mais velha Tess (Nastassja Kinski) até a mansão dos nobres e ela acaba se envolvendo com seu “primo”, que não é de uma linhagem tão notável assim. Claro que os afagos vêm sem amor, que Tess se desilude e que quando realmente se apaixona esse antigo relacionamento acaba sendo um empecilho para sua felicidade.

Tess é um filme de época, com figurino impecável e uma ambientação bem cuidada – venceu o Oscar de melhor direção de arte, fotografia e figurino. Apesar de longo, vale insistir para gosta do gênero. O desfecho foge do que se espera – o que acho sempre um alento e uma boa surpresa. Esperem pra ver Deus da Carnificina (nos cinemas dia 11 de maio). Eclético, o Polanski.

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