PITANGA

Cartaz do filme PITANGA

Opinião

Se eu tivesse que resumir este documentário em uma palavra, ela seria “alegria”. Se me dessem mais uma de lambuja, seria “sedução”. Não tem mulher que tenha resistido aos encantos e à simpatia de Antônio Pitanga. Montado de uma maneira muito original, Pitanga, ator emblemático de mais de 60 filmes e peças de teatro, passeia pelo filme, belo e formoso, totalmente à vontade. Arrisco a dizer, do pouco que conheço, que fez isso na vida também. Estilo: pura alegria de viver. Aliás, foi assim que ele se definiu na entrevista: “um fazedor de amigos”.

A estrutura montada por Camila Pitanga, sua filha, e Beto Brant foi visitar cada uma das pessoas com quem Pitanga teve alguma relação durante sua vida profissional. Claro que o profissional nunca se encerrava nele mesmo. Sorridente, amável e conquistador, dá pra ver o quanto as mulheres da sua vida foram impactadas por tanta gentileza e sedução. Rola emoção nua e crua, e a gente vê o quanto ele é uma figura amada por todos aqueles que fizeram parte do seu trajeto. O depoimento com Betânia é emocionante.

Pra quem não conhece a carreira dos anos 1960 e 70 do ator, os diretores intercalam cenas dos filmes entre as entrevistas. Uma linda homenagem, fora da caixa e dentro do coração de cada um dos seus amigos.

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