OS DOCES BÁRBAROS

Cartaz do filme OS DOCES BÁRBAROS
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Opinião

Na esteira do ótimo documentário Tropicália, Doces Bárbaros completa o panorama musical desta década. Lançado em 1976 durante a turnê homônima montada por Betânia, Gal, Gil e Caetano, o filme mostra os quatro no palco, seus ensaios, conversas, confissões, entrevistas e confusões. Tem cenas interessantes, canções bonitas e principalmente o registro espontâneo dos baianos que deram outra dimensão à música brasileira.

Com direção de Tom Job Azulay, o filme registra a comemoração de 10 anos de carreira dos quatro músicos. Resolveram se juntar e lançar a turnê, que teve seu primeiro show no Anhembi, em São Paulo, arrebatou multidões em todo o Brasil, surpreendeu Gil com maconha em Florianópolis, o que culminou na sua prisão. Aliás, acho que as cenas dele no julgamento, ouvindo sua sentença, seu sorriso maroto de quem diz “isso não vai dar em nada”, são impagáveis! Assista também Uma Noite em 67, que complementa essa época, com registro dos festivais de música, quando tudo começou (o meu preferido). Ainda não está em cartaz, mas logo mais chega o filme Futuro do Pretérito –  Tropicalismo Now, que mostra uma visão contemporâneo do que foi o movimento musical e comportamental do fim dos anos 60.

Quem gosta do tema, da música, da figura simbólica desses doces bárbaros, vale dar uma olhada. Adoro vê-los jovens, Gal com aquela cabeleira, Caetano e Betânia, a versão masculina e feminina um do outro, Gil e sua meninice. Como disse Arnaldo Jabor em sua crônica na rádio CBN esta semana, que pena que hoje não fazemos música, nem história, como fizeram esses caras. Assino embaixo.

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