OS ANARQUISTAS – Les Anarchistes

Cartaz do filme OS ANARQUISTAS – Les Anarchistes
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Opinião

Ponto forte de Os Anarquistas, sem sombra de dúvida, é a direção de arte. Impecável na reconstituição do final do século 19, o filme tem figurino, cenários e luz desbundantes. Pra quem quer emoção, talvez fique devendo. Os Anarquistas, como o próprio nome diz, deveria mostrar, nem que fosse um pouco, da instransigência e transgressão do grupo que quer derrubar o status quo da Paris da época. Mas fica morno.

Poderia ter mais energia. Mas o ritmo condiz com o olhar dos próprios personagens e com a intenção – pelo menos à primeira vista – do diretor Elie Wajeman: focar no ambiente de época, retratar a existência do grupo de amigos-anarquistas, ressaltar a beleza da montagem toda e deixar a cereja para o final. Apesar de não ser um filme de grandes entusiasmos – nem mesmo dos personagens-título ou do casal proibido formado por Tahar Rahim (também em O Profeta) e Adèle Exarchipoulos (também de Azul é a Cor Mais Quente) – gosto do desfecho. Tem equilíbrio e consistência, sem que para isso tenha que ser um grande filme.

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