MUSEU – Museo

Cartaz do filme MUSEU – Museo

Opinião

A história que Museu conta é história de azarão. A possibilidade de um roubo de mais de 100 peças do Museu Nacional de Antropologia do México dar errado era enorme – ainda mais em se tratando de ‘ladrões de galinha’. Juan e Benjamin eram estudantes de veterinária, amigos de longa data e se lançam nessa empreitada que beira o absurdo. Mas foi real.

Quem faz Juan é Gael García Bernal (também em Amores Brutos, Babel, No). Tem presença, como sempre. A ambientação do México dos anos 1980 vai compondo o cenário, permeado pelo clima das desavenças e da pouca afetividade familiar, pela vontade dos jovens de se aventurem, pela falta de noção do perigo ou responsabilidade pelo que estavam fazendo. Roubaram peças de inestimável valor histórico e cultural, o que dá a chance de falar da questão do mercado negro de obras de arte de uma maneira geral.

Apesar de extraordinária a história – no sentido literal -, o roteiro de Museu dá uma escorregada no meio do caminho, fica morno, mas Gael permanece firme e carismático, segurando a onda. Benjamin ajuda – a dupla tem liga e dá ao legado maia a chance de passear pelo México em lugares antes nunca visitados.

 

 

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