MISSISSIPI EM CHAMAS – Mississipi Burning

Cartaz do filme MISSISSIPI EM CHAMAS – Mississipi Burning
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Opinião

Quando se fala em preconceito contra os negros nos Estados Unidos, Mississipi em Chamas me vem à mente. Minto, me vem à mente mais forte a imagem da perseguição da Ku Klux Klan e toda a barbaridade que foi cometida no sul do país. O assunto surgiu em casa por causa de matéria dada na escola a cerca dos líderes Martin Luther King e Malcolm X. O filme de Alan Parker ilustra bem esse período dos anos 1960 e serve como uma amarração perfeita para conhecer esse período e suas consequências. E pensar que o presidente do país hoje é negro, dizia meu filho de 13 anos.

Revi Mississipi em Chamas com o mesmo pavor da primeira vez e com a mesma surpresa. Intenso, forte, não poupa os espectadores de espancamentos, enforcamentos, violência física e moral, dor e ódio. Embora seja uma obra de ficção, foi escrito com base em fatos daquela época. Tudo gira em torno do sumiço de três jovens, defensores de direitos humanos, no Mississipi. Agentes do FBI são enviados ao local, onde montam uma verdadeira força de guerra para desafiar as autoridades locais, policiais e juízes, que são parte não só conivente, mas atuante em todos os crimes de abuso se poder, preconceito, desprezo, morte.

Vale a pena assistir. O tema está na pauta das escolas e é importante para uma reflexão sobre inclusão, direitos humanos, igualdade social, investimento em educação e por aí vai, numa lista infinita. Lembramos aqui também de termos assistido junto à Histórias Cruzadas, em que o preconceito recai sobre as empregadas domésticas. Mais “arrumadinho” e menos realista, serve também para ilustrar uma dura realidade, amplamente aplicada à nossa sociedade, e funciona bastante no âmbito didático – levante importantes questões para essa garotada parar para pensar. Diferente desse filme com Viola Davis (também em DúvidaTão Forte, Tão Perto), Mississipi em Chamas é implacável na violência e realmente pede uma platéia mais crescida. Mesmo assim, impossível não impressionar.

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