MINHA QUERIDA DAMA – My Old Lady

Cartaz do filme MINHA QUERIDA DAMA – My Old Lady
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Opinião

Maggie Smith está em cartaz com outro filme, a segunda parte de O Exótico Hotel Marigold, em que faz o papel de uma senhora amarga, de mal com a vida, mas que no fundo é boa gente. Só tem um “não verbal” arrebatador, de dar medo. Mas há que consiga lidar com ela. Camaleoa, ela é a “old lady” desta comédia inglesa, com um humor bem diferente – mas com brilho igual. Não passa despercebida nunca. Quem assistiu Downton Abbey que o diga.

Aliás, Minha Querida Dama vale seu ingresso por duas razões. A primeira é o elenco afinadíssimo: a sempre competente Kristin Scott Thomas (também em A Chave de Sarah, Há Tanto Tempo que Te Amo) e o ótimo Kevin Kline (também em O Reencontro, Os Acompanhantes), que aqui faz um papel cômico sutil e inteligente – um alívio. A segunda é a originalidade do enredo – afinal, herdar um apartamento e receber junto com ele um locador vitalício junto é inusitado.

Kevin Kline é Mathias, um americano que herda um apartamento do pai em Paris. Acha que seus problemas financeiros serão resolvidos com a venda do imóvel, mas descobre só poderá tomar posse de fato e vendê-lo se Mathilde, a senhora que mora lá há décadas, morrer. Kristin Scott Thomas é Chloé, filha de Mathilde, que também mora no apartamento e não pretende arredar o pé.

Divertido e com bons diálogos – e um fino humor inglês – Minha Querida Dama é um programa delicioso. Ainda mais com a adorável e linda perspectiva dos apartamentos e pátios internos parisienses. Um alento, um pano de fundo, um personagem por conta própria.

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