JANIS: LITTLE GIRL BLUE

Cartaz do filme JANIS: LITTLE GIRL BLUE

Opinião

Amy Winehouse, Jim Morrison, Jimy Hendrix, Kurt Cobain e Janis Joplin. Todos famosos, ícones, morreram aos 27 anos. Parece maldição, a lista é ainda maior. Assim como o documentário de Amy, JANIS: LITTLE GIRL BLUE consegue traduzir toda a intensidade da menina que sofreu bullying na adolescência, procurou loucamente um lugar ao sol, cantava com a alma e transmitia uma solidão no olhar.

Janis morreu de overdose em 1970, depois de muitos amores, depois do sucesso, mas antes de fazer as pazes consigo mesma. Pelo documentário – emocionante, por sinal – a impressão que se tem é de uma tristeza constante. Álcool pra esquecer; heroína pra conseguir ser ele mesma, depois de descer do palco.

Tem gente que não cabe dentro de si mesma. Que não administra o talento de ser ela mesma, de quebrar regras, de ir contra a corrente. Janis foi ícone da contracultura nos anos 1960, deu o que falar, tinha um vozeirão. Letras lindas, mas sempre repletas de melancolia, de amores não correspondidos, de uma vida sempre incompleta. Uma tristeza essa realidade que tanta gente vive; uma pena esses talentos tão jovens que vão embora. Vida em fuga, parece assim.

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