A VIAGEM DE MEU PAI – Floride

Cartaz do filme A VIAGEM DE MEU PAI – Floride
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Opinião

Do diretor Philippe Le Guay, gosto muito de As Mulheres do 6º Andar – sobre mulheres, afinal. Sensível, divertido. Sandrine Kiberlain também está nesse filme do diretor e gosto demais do Mademoiselle Chambon – boa no drama e na comédia. Agora, Jean Rochefort, é um veterano, faz cinema desde 1956 e traz para a cena uma veracidade realmente emocionante. É deles a imagem no cartaz do festival.

Sandrine é Carole, uma executiva que assume a empresa da família depois que o pai, Rochefort, começa a apresentar sinais de senilidade. Afastado do trabalho, se faz de rabugento, mas é espirituoso, oscila entre a lucidez e o esquecimento e não consegue demonstrar afeto pela filha que, afinal de contas, está ao seu lado, mesmo que, pra isso, tenha que sacrificar sua vida pessoal.

Tem bastante da tristeza do envelhecer, ficar velho, sozinho, cheio de manias e saudades, e ter a nítida sensação de que dá trabalho pra todo mundo. Tem esse tom que nos coloca naquele lugar, mas não causa incômodo, apenas pontua. Ressalta um amor que existe, incondicional, de pai pra filha, de filha pra pai. E uma grande satisfação de fazer o bem a quem se ama.

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