AMOR POR DIREITO – Freeheld

Cartaz do filme AMOR POR DIREITO – Freeheld

Opinião

Julianne Morre está de volta na telona, ela que não para de produzir. De 2010 até agora, foram 16 longas (!) – sem contar as séries. Só pra contextualizar: Para Sempre Alice, Mapas para as Estrelas, Pelos Olhos de Maisie, Amor a Toda Prova, Minhãs Mães e Meu Pai – pra citar os que mais gosto. Embora seja eclética – estilo atriz-camaleoa – embarca de novo em um drama que envolve perda, morte, doença, como em Para Sempre Alice, mas desta vez com viés público interessante e real.

Julianne é Laurel, uma policial competente, que faz seu trabalho com empenho, mas está sempre correndo atrás do prejuízo e do preconceito por ser mulher em uma área dominantemente masculina. Apaixona-se por uma moça bem mais jovem, mantém uma união estável, compra uma casa e tem uma vida toda pra pagar a hipoteca. Mas descobre que tem câncer em estágio avançado, tem os dias contados e quer garantir que Stacie possa receber sua pensão para ficar com a casa, como aconteceria no caso de casais heterossexuais. Em 2005, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não era legalizado e ela tem que brigar na justiça para ter esse direito.

A história é real e ilustra bem o tema – que está na pauta do dia. Laurel luta pela igualdade, conta com a ajuda do ativista gay Steven Goldstein, na pele do ótimo Steve Carell (também em Foxcatcher), e com o apoio de sua companheira Stacie, feita por Ellen Page (também em Juno). A química entre as atrizes é boa, Steve Carell dá o toque de humor ao drama e o assunto é pra lá de atual. São histórias com esta que impulsionaram mudanças nas legislações para que os casais, independente do sexo, pudessem ter os mesmos direitos.

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