A DANÇARINA E O LADRÃO – El Baile de la Victoria

Cartaz do filme A DANÇARINA E O LADRÃO – El Baile de la Victoria
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Opinião

Depois do sucesso de Um Conto Chinês, chega ao cinema este filme anterior de Ricardo Darín A Dançarina e o Ladrão. A expectativa é sempre grande quando se fala em Darín e confesso que fui com muita sede ao pote. A Dançaria e o Ladrão tem poesia – aliás, esse é o ponto perdido com o título em português. O original fala na “dança da Victoria”, que é o fator de transformação do filme. E se o filme tem algo a mais, são exatamente as imagens de Victoria dançando em condições bem adversas – que acabou ficando de fora do título…

Ainda mais porque estamos falando em dois ladrões, e não em um – vale dizer que copiamos o título em inglês – que saem da prisão com a anistia chilena no fim da ditadura. Um deles é Nicolás Vergara Grey (Darín, também em O Segredo dos seus Olhos, O Filho da Noiva, O Conto Chinês, Abutres), perito em arrobar cofres, o grande ladrão, conhecido e temido por todos, que pretende reencontrar a família; Angel Santiago é um garoto ambicioso, que sofre abusos na prisão quer  se vingar. Victoria (Miranda Bodenhofer) aparece frágil, carente e por acaso na sua vida e muda sua perspectiva de futuro. É claro que aqui é preciso sair da linha narrativa prática e lógica e entrar no campo do improvável para que a história possa se apresentar.

A Dançarina e o Ladrão está no campo do imaginário, não dá para assistir com os pés no chão. Mas confesso que tenho a régua alta para tudo em que Darín se apresenta. Dos filmes citados acima – gosto muito de todos, cada um na sua proposta – este fica numa prateleira abaixo, por assim dizer, dando a impressão de que ainda falta alguma coisa para dar identidade ao filme e unidade ao roteiro. Tem alguma poesia, mas não brilha em todo o seu conjunto.

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