13 HORAS: OS SOLDADOS SECRETOS DE BENGHAZI – 13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi

Cartaz do filme 13 HORAS: OS SOLDADOS SECRETOS DE BENGHAZI – 13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi

Opinião

Quando estoura a guerra civil na Líbia em 2011, todas as missões diplomáticas foram abortadas, menos a americana. Para proteger os agentes secretos que ficaram no país, o governo dos Estados Unidos manda pra lá uma equipe de soldados especiais, aqueles treinados para enfrentar qualquer situação no mar, no ar ou na terra, os famosos SEAL, que são os soldados secretos de Benghazi do título. Não havia nada mais perigoso do que estar na Líbia naquele momento.

Acontece que no dia 12 de setembro de 2012, o embaixador americano estava por lá, em uma base diplomática bem mal protegida. Milícias terroristas, que se apoderam das armas de Kadafi depois que ele é deposto e morto, mandam no país sem governo e querem os americanos longe dali. Resolvem atacar esse posto diplomático em Benghazi e a única chance de salvamento é contar com os ex-militares de elite, que estão uma base ali perto. O que acontece depois é história real, contada no livro homônimo que deu origem ao filme.

E parece tudo real mesmo – aliás, isso é o que mais impressiona. O filme é mais longo, mas muito bem feito, com a tensão sempre no limite e a morte sempre presente. Ação o tempo todo, desentendimentos na hora das decisões, questões de liderança, atitude e preparo profissional. Sem falar no horror do terrorismo em si, já visto em outros filmes que mostram ataques parecidos. Lembrei do ataque das milícias em Hotel Ruanda, dos iranianos à embaixada americana em Argo, dos árabes à vila olímpica em Munique.

Pra quem não está disposto a entrar nesse clima de guerra, atiradores de elite, milícias violentas, sangue, suor, estresse, tensão, melhor garimpar outro filme por aqui. 13 Horas é o tempo que dura o conflito, os ataques das milícias, a resposta dos americanos, o pânico e as mortes sequenciais. Dura a madrugada toda e a sua aflição também vai durar. Deixa aquela sensação ruim de que, se houver algum tipo solução pra esses conflitos que usam a religião como desculpa, é preciso criar um mundo novo.

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